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Uma rápida explicação sobre piadas...
Antes de qualquer coisa, por que publicar piadas na Internet?
Primeiro, tomei como referência minha própria reação diante de piadas recebidas por e-mail quase que diariamente. Sempre é bom receber besteiras no meio de notícias financeiras, políticas, etc. Há centenas de sites que enviam e-mails com piadas e é enorme o número de páginas pessoais que disponibilizam uma piadinha aqui, uma besteirinha ali, seja qual for o assunto principal abordado. Médicos publicam suas teorias médicas e arrematam seus sites com meia dúzia de piadinhas do meio. Engenheiros, advogados, adolescentes, todo mundo sempre tem meia dúzia de piadas para publicar. É um assunto não tão comentado, mas tão comum na Internet quanto o tema 'sexo'. Alguns sites são especializados, como o Humortadela, o do Fernandão, dentre outros. E há os de humor em geral, como Casseta e Planeta, Café com Bobagem, etc., mas meu interesse caiu em particular sobre piadas públicas, de autores anônimos. Eu não poderia publicar textos de outros autores sem violar direitos autorais. Não que eu me preocupe muito com isso, porque há milhões de pessoas violando direitos de todos os tipos na Internet, mas eu me preocupei em colocar piadas, digamos, freeware. O site de Fernandão armazena mais de 6.000 piadas. Um dia desses vi um CD numa banca de revista que armazenava mais de 20.000 piadas, e há pessoas que surgem por aí, como em programas de televisão, que conhecem mais de 25.000 piadas. Enfim, há material à vontade para todo mundo, para todos os gostos.
Foi pensando nesses números enormes que comecei a compilar piadas disponíveis de graça por toda Internet afora.
Comecei procurando piadas nos servidores de news, em particular, no news.uol.humor, do UOL, um grupo de notícias bastante movimentado, com milhares de postagens, com um público bastante divertido e fiel, além de uma constante troca de dados, variando de piadas vagabundas já gastas, manjadas, até textos de gente famosa, passando por frases de personalidades e mesmo desenhos humorísticos, gif animados, caricaturas, dentre outras besteiras. Eu lia uma média de 50 mensagens todos os dias durante o primeiro semestre de 2000, e rapidamente recortava e colava as informações que achava num arquivo texto e depois dava uma formatada padrão, para depois organizar os dados em formato HTML. Em pouco mais de dois meses eu já tinha as 1262 piadas que disponibilizo aqui neste site.
Entretanto, comecei a enfrentar um sério problema: à medida em que reunia mais e mais piadas, elas começaram a se repetir. Sim, porque alguém lê uma piada engraçada, envia para outro amigo, que envia para outro, que acaba postando no grupo de notícias hoje. Daqui a um mês a mensagem postada é deletada dos servidor de news, e alguns meses depois, alguém que tem a piada no seu e-mail envia para o news novamente, como se a piada fosse nova. Assim, a longo prazo, um leitor assíduo do news de humor ficará entediado de tanto ver piadas repetidas. Para um compilador como eu, a coisa ficou ainda mais complicada. Vejamos...
Uma piada é antes de mais nada um texto curto...não tem nome, não tem referência pessoal e pode ser contada de diferentes maneiras, em diferentes versões, com pouca ou muita variação, provocando os mesmos risos, ou mais brandos, ou mais intensos, sendo em seu núcleo a mesma piada, a mesma lógica que provoca o riso. Um núcleo simples sobre uma confusão qualquer pode ser aplicada em piadas de bêbados, de judeus, de advogados, enfim, pode provocar risos em dezenas de versões. Então, como criar um banco de dados de piadas sem ter piadas repetidas?
Pensei em um banco de dados feito em Access, mas a coisa é mais difícil do que parece...
Estou relatando essa sequência de fatos com o seguinte objetivo: pretendo lenta e gradativamente ampliar o número de piadas da minha coleção, mas não quero ter o trabalho de decorar milhares de piadas e frases, nem quero ter de vasculhar milhares de registros em um software de banco de dados para descobrir se uma piada recém compilada está ou não cadastrada, ou se possui alguma versão, ou variante, ou não. Para tanto, espero usar a ajuda de um programa inteligente o suficiente para distinguir uma piada nova de uma repetida ou nova.
Se você gosta de um bom desafio, podemos trabalhar juntos e chegar facilmente a 10.000, 20.000, 100.000 piadas em pouco tempo. Não precisa gostar necessariamente de humor. Basta gostar de programar, ou de quebrar desafios.
Se quiser conhecer melhor o banco de dados que desenvolvi, como eu o fiz, qual sua lógica e quais os problemas e possíveis soluções que tenho pensado, você pode dar uma olhada no texto Compilador de Piadas, que está na seção de Informática, na área de programação. Se quizer, pode baixar o banco de dados e estudá-lo com calma. Basta seguir o link acima.
De resto, é isso: espero que curta as piadas e ria bastante. Relaxar é preciso!

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